Os modos de subjetivação na hipermodernidade, a cultura do individualismo, os impactos na família e a produção de sofrimento psíquico.
DOI:
https://doi.org/10.21727/rm.v10i2.1960Resumo
Considerando todo o contexto histórico e de transformações na sociedade, no que tange a dinâmica dos relacionamentos buscou-se, com esta revisão bibliográfica, analisar os modos de subjetivação da hipermodernidade e a forma como suas características de individualidade exacerbada estão impactando as relações interpessoais, principalmente no âmbito familiar. Procurou-se apontar especificidades que vêm fazendo parte do convívio no cenário da hipermodernidade, dentre as quais, foram destacados os novos modos de subjetivação, pautados em uma individualização que chegou para ficar e fazer parte de uma sociedade marcada pela fluidez e fragilidade dos laços sociais, pautada em relações superficiais, horizontalizadas e pouco duradouras. No contexto familiar, não está sendo diferente e o que se vê é uma Instituição em que os padrões e configurações não são mais “dados” e menos ainda “autoevidentes”; eles são muitos e “hiper”, chocando-se entre si e contradizendo-se em seus comandos conflitantes, de tal forma que todos e cada um foram desprovidos de boa parte de seus poderes de coercitivamente compelir e restringir. Os poderes que liquefazem passaram do sistema para a sociedade e desceram do nível “macro” para o nível “micro” do convívio social, atingindo também as famílias.
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